quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Encontro do dia 26/11/09

  1. Assalto linguístico (vídeo)
  2. Discussão sobre o texto "Nem todo uso de língua tem que se pautar pela norma culta" (Muito além da gramática de Irandé Antunes)
  3. TP2 - Trocas de ideias sobre aplicação da gramática em sala de aula.

sábado, 21 de novembro de 2009

Encontro do dia 19/11/09

Trabalho desenvolvido com a artista Nara Locatelli

Segue abaixo o texto escrito pela artista sobre a técnica desenvolvida.


Oficina de pintura.

Material necessário:

1 pote de tinta de 250ml (pode ser têmpera ou acrílica).

1 pincel chato n.º: 22 ou 24.

1 folha de papel canson branco, tamanho A3..

Jornais velhos para forrar as mesas.

Pote para colocar os pincéis na água após o uso.

Avental para proteger a roupa.

Obs.: o material acima é individual.

Descrição da atividade.

Dispor as classes ou mesas de forma que seja possível cada participante circular em torno das mesmas;

Forrar as mesas com jornais;

Dispor sobre os jornais uma ao lado da outra as folhas de papel canson (uma por participante);

Em uma mesa a parte misturar as tintas criando cores inusitadas (uma nova cor por participante, em quantidade que, imagine-se, seja suficiente para pintar todo o espaço de uma das folhas do papel canson);

Cada participante ficará em frente a uma das folhas do papel canson, com sua tinta em uma das mãos e um pincel em outra;

Ao sinal do orientador da oficina, cada participante começa a pintar livremente no papel a sua frente,;

Haverá uma palavra de ordem que poderá ser “trocou”, ao sinal da qual cada participante sempre segurando sua tinta e seu pincel, se dirigira para a esquerda e reiniciará sua pintura no próximo papel, tomando-se o cuidado de não pintar por cima da interferência já feita pelo outro participante e circulando assim várias vezes por cada papel até que a folha toda receba uma camada de tinta através das pinceladas.

É importante que não fique aparecendo papel, pois está sendo executada uma atividade específica de tinta sobre papel e neste caso sempre deverá ter-se o efeito de tinta no acabamento do trabalho;

A identificação deverá ser executada após a tinta seca e de maneira discreta, preferencialmente usando tons que já estejam presentes no trabalho.

Conteúdos e objetivos que poderão estar sendo enfatizados:

Disciplina, organização, respeito, orientação espacial, coordenação motora fina e grossa, linhas, cores, luz e sombra, criatividade, produtividade, participação, aceitação, integração, contextualização de saberes culturais diversos, motivação de pesquisa da vida e obra de artistas, auto-avaliação.


Após o trabalho realizado tivemos uma palestra com a artista sobre a arte na educação e indicações bibliográficas.

Finalizando a tarde registrou-se a imagem de um grupo realizado com seu trabalho.


Encontro do dia 12/11/09

Cultura brasileira


Atividade construída no grupo a partir de indicações da tutora Luciane: fazer recorte em tecidos com formas de elementos da natureza, brinquedos, etc...

O que fazer na sala de aula a partir desse trabalho?

1) Limeriques
2) Releituras variadas
3) Narrativas
4) Teatro
5) (...)

Discussão a partir dos vídeos: "O Povo Brasileiro" da obra de Darcy Ribeiro e "Desmundo" de Ana Miranda.




Encontro do dia 05/11/09

  1. Leitura do texto "Vai para a Feira do Livro" de Moacyr Scliar (ZH, 03/11/09)
  2. A importância da pontuação no texto.
  3. Foco Narrativo.
  4. Documentário "Vidas em português", filme de Victor Lopes.
"Não há uma língua portuguesa, há línguas em português."

5. TP1: O formal e o Informal no registro da língua.
6. Ampliando novas referências
7. Questionário das ideias principais da Unidade I do TP1.

Encontro do dia 29/10/09

Tarefa feita a partir da leitura do poema 666 de Mário Quintana (ver postagem do dia 13/08)

O que fazer em uma semana livre, totalmente livre...?

EU faria...

  1. Visitaria a minha vó de 92 anos
  2. Iria ao oftalmologista
  3. Visitaria meus pais
  4. Conversaria, sairia, iria ao cinema com meus filhos
  5. Faria guloseimas e traquinagens
  6. Tomaria muito chimarrão
  7. Poria minha leitura em dia
  8. (...)

O Ponto de Vista nas interações humanas (TP1 seção 3)

Análise do filme "Ponto de Vista"


A diferença entre PONTO DE VISTA e FOCO NARRATIVO NO TEXTO LITERÁRIO:

Percebi, a partir da leitura do texto de José Fernandes da Silva, que o foco narrativo vem do autor e o ponto de vista vem do leitor.

Cada um de nós, leitores, temos um ponto de vista diferente sobre um mesmo texto. Isto envolve toda a bagagem de vida de uma pessoa e seu conhecimento de mundo.

O foco narrativo tem envolvimento direto com a intencionalidade do autor. Porém, assim que este texto chega às mãos do leitor, passa a ter vida própria nas mãos deste (ponto de vista).

O autor, portanto, deve confiar em seu talento para garantir que seu texto leve ao público exatamente ou parte daquilo que ele tentou passar... ou não... Talvez o bom autor pense que um bom texto deva fazer exatamente este papel: deixar que o leitor usufrua do texto e recrie em cima dele.



Encontro do dia 22/10/09

Argumentação

Existem alguns tipos de argumentação de tese:

1) por ilustração

2) baseada em exemplos

3) baseada no senso comum

4) baseada em provas concretas

5) de autoridade

6) por raciocínio lógico


A intertextualidade
Processos intertextuais (TP1 pg. 142)

1) Paráfrase

2) Paródia

3) Pastiche

4) Citação

5) Epígrafe

6) Referência

7) Alusão


Para ilustração e abordagem do assunto, trabalhou-se com o vídeo "Vida Maria - Ceará"

domingo, 18 de outubro de 2009

Encontro do dia 15/10/2009

1. Confraternização pelo Dia do Professor.
2. Texto: “Dia do Professor” de Moacyr Scliar (ZH, dia 13/10/2009)
Dia do Professor
Outubro é um mês de muitas comemorações. Assim, temos o Dia das Crianças, a data da “descoberta” da América (estas aspas lembram o fato de que se tratou de descoberta para os europeus, não para os índios que aqui viviam), o Dia do Médico, e o aniversário da Revolução Russa de 1917.

Todas estas datas têm correspondência, de alguma forma, no Dia do Professor. Querem ver? Para começar, os professores cuidam das crianças, muitas vezes suprindo as carências das famílias, carências estas que se tornam cada vez mais evidentes: pais distantes, pais ausentes, pais perturbados, até. A escola é, no mínimo, um segundo lar, quando não o primeiro. Neste sentido, os professores também têm algo em comum com os médicos. Na verdade, boa parte dos cuidados de saúde começam na escola, coisa que constatei em meu trabalho de saúde pública: muitas vezes eram os professores, não os pais, que detectavam problemas nas crianças. E muitas vezes eram os professores que ensinavam a essas crianças seus hábitos de higiene.

Por outro lado, e como os audazes navegadores do passado, os professores levam seus alunos a descobrir – agora sem aspas – o mundo, um novo mundo. Que nem sempre é o melhor dos mundos, claro, mas é o mundo em que precisamos viver. Isto significa, não raro, uma revolução, não sangrenta como foi a revolução russa, este, um acontecimento que marcou o século 20 e que despertou enormes esperanças entre os pobres e oprimidos, esperanças afinal frustradas pelo brutal regime stalinista. Estamos falando de uma revolução modesta, silenciosa, mas nem por isso menos radical e transformadora. A frase que Lenin pronunciou quando, em 25 de outubro, os bolcheviques tomaram o Palácio de Inverno, sede da monarquia russa – “Iniciamos agora a construção de uma nova sociedade” – poderia ser dita por um modesto professor em sua, não raro, precária escola. Porque as revoluções mais importantes não são aquelas em que o poder é conquistado a ferro e fogo, em que os inimigos são executados, em que dirigentes dizem ao povo o que deve ser feito; não, as verdadeiras revoluções ocorrem de maneira quase imperceptível. Quando uma criança escreve, de maneira hesitante, as primeiras letras em seu caderno, temos uma revolução. Quando lê o seu primeiro livro, temos uma revolução. Quando aprende a trabalhar com o computador, temos uma revolução.

Em sua maioria, as revoluções hoje não passam de lembrança do passado, e em muitos casos é bom que assim seja. Mas a lenta revolução promovida pelo processo educacional, esta fica. Tomem o caso de nosso país. Na época de Machado de Assis, um censo feito na cidade do Rio de Janeiro – que era então a capital federal – mostrou que 80% dos habitantes da cidade eram analfabetos. Hoje é o contrário: 90% dos brasileiros estão alfabetizados. Graças, sobretudo, aos anônimos mestres que lhes ensinaram as primeiras letras.

Os professores nem sempre têm muitas razões para comemorar o seu dia. Os salários continuam baixos, as condições de trabalho não raro apresentam deficiências, e, como ZH mostrou no último domingo, a violência chegou às escolas. Mas a coragem com que enfrentam o desafio diante deles é colocado é admirável. É uma lição que todos deveríamos aprender.

3. Apresentação de slides sobre “Educar o olhar” de Rubem Alves.
4. Construção da argumentação (TP6).
5. Argumentação na propaganda. Veja o exemplo da argumentação:



http://4.bp.blogspot.com/_tmaz6vUBpTc/SSKq_L8XpdI/AAAAAAAAB-k/K9g_NjDtFZ8/s400/soul+propaganda.jpeg