domingo, 18 de outubro de 2009

Encontro do dia 15/10/2009

1. Confraternização pelo Dia do Professor.
2. Texto: “Dia do Professor” de Moacyr Scliar (ZH, dia 13/10/2009)
Dia do Professor
Outubro é um mês de muitas comemorações. Assim, temos o Dia das Crianças, a data da “descoberta” da América (estas aspas lembram o fato de que se tratou de descoberta para os europeus, não para os índios que aqui viviam), o Dia do Médico, e o aniversário da Revolução Russa de 1917.

Todas estas datas têm correspondência, de alguma forma, no Dia do Professor. Querem ver? Para começar, os professores cuidam das crianças, muitas vezes suprindo as carências das famílias, carências estas que se tornam cada vez mais evidentes: pais distantes, pais ausentes, pais perturbados, até. A escola é, no mínimo, um segundo lar, quando não o primeiro. Neste sentido, os professores também têm algo em comum com os médicos. Na verdade, boa parte dos cuidados de saúde começam na escola, coisa que constatei em meu trabalho de saúde pública: muitas vezes eram os professores, não os pais, que detectavam problemas nas crianças. E muitas vezes eram os professores que ensinavam a essas crianças seus hábitos de higiene.

Por outro lado, e como os audazes navegadores do passado, os professores levam seus alunos a descobrir – agora sem aspas – o mundo, um novo mundo. Que nem sempre é o melhor dos mundos, claro, mas é o mundo em que precisamos viver. Isto significa, não raro, uma revolução, não sangrenta como foi a revolução russa, este, um acontecimento que marcou o século 20 e que despertou enormes esperanças entre os pobres e oprimidos, esperanças afinal frustradas pelo brutal regime stalinista. Estamos falando de uma revolução modesta, silenciosa, mas nem por isso menos radical e transformadora. A frase que Lenin pronunciou quando, em 25 de outubro, os bolcheviques tomaram o Palácio de Inverno, sede da monarquia russa – “Iniciamos agora a construção de uma nova sociedade” – poderia ser dita por um modesto professor em sua, não raro, precária escola. Porque as revoluções mais importantes não são aquelas em que o poder é conquistado a ferro e fogo, em que os inimigos são executados, em que dirigentes dizem ao povo o que deve ser feito; não, as verdadeiras revoluções ocorrem de maneira quase imperceptível. Quando uma criança escreve, de maneira hesitante, as primeiras letras em seu caderno, temos uma revolução. Quando lê o seu primeiro livro, temos uma revolução. Quando aprende a trabalhar com o computador, temos uma revolução.

Em sua maioria, as revoluções hoje não passam de lembrança do passado, e em muitos casos é bom que assim seja. Mas a lenta revolução promovida pelo processo educacional, esta fica. Tomem o caso de nosso país. Na época de Machado de Assis, um censo feito na cidade do Rio de Janeiro – que era então a capital federal – mostrou que 80% dos habitantes da cidade eram analfabetos. Hoje é o contrário: 90% dos brasileiros estão alfabetizados. Graças, sobretudo, aos anônimos mestres que lhes ensinaram as primeiras letras.

Os professores nem sempre têm muitas razões para comemorar o seu dia. Os salários continuam baixos, as condições de trabalho não raro apresentam deficiências, e, como ZH mostrou no último domingo, a violência chegou às escolas. Mas a coragem com que enfrentam o desafio diante deles é colocado é admirável. É uma lição que todos deveríamos aprender.

3. Apresentação de slides sobre “Educar o olhar” de Rubem Alves.
4. Construção da argumentação (TP6).
5. Argumentação na propaganda. Veja o exemplo da argumentação:



http://4.bp.blogspot.com/_tmaz6vUBpTc/SSKq_L8XpdI/AAAAAAAAB-k/K9g_NjDtFZ8/s400/soul+propaganda.jpeg

Encontro do dia 08/10/2009

1. Avaliação oral do grupo sobre a programação e atividades do Gestar II.

2. Relato do grupo sobre as atividades desenvolvidas nas aulas de Língua Portuguesa sobre coesão e coerência (AAA5-Unidade 19)

3. Leitura em grupo de um texto (TP6, pgs. 129 e 130) sobre correções que os professores fazem nas redações dos alunos.

4. Sugestões de códigos para correção de textos de alunos.

5. Leitura e discussão do artigo “O significado da reescrita de textos na escola: a (re) construção do sujeito-autor” de Elizabeth D. da C. W. Menegolo e Leandro W. Menegolo.

Encontro do dia 24/9/2009

1. Avisos:

o Este é o último encontro da primeira etapa do Gestar II;

o Próximo encontro do Gestar II será na E.M.E.F. Irmão Weibert.

2. Coesão e Coerência: TP5 (166)

3. Leitura de textos para análise: “Circuito fechado” de Ricardo Ramos e “Vidinha Redonda” de Kátia da Costa Aguiar.

4. Análise de vídeos sobre Língua Portuguesa (Ri melhor quem ri em grupo)

5. Proposta de atividade para o próximo encontro: escolher uma das atividades de coesão para aplicar com os alunos do AAA5-Unidade 19.

Encontro do dia 17/9/2009

  1. Leitura do texto de Rita Nasser: "Escrever"
  2. Discussão sobre coesão e coerência textual (TP5).

3. Exemplo de texto:

Subi a porta e fechei a escada.

Tirei minhas orações e recitei meus sapatos.

Desliguei a cama e deitei-me na luz.

Tudo porque

Ele me deu um beijo de meia-noite.

(Autor anônimo)

4. Coerência: sentido (macroestrutura); Coesão: microestrutura

5. Resumo da seção 1 do TP5, página 13.

o Estilo: intenção do indivíduo no momento da fala.

o Variante linguística: característica permanente, uma forma particular de falar.

o Dialeto: forma de falar de um determinado grupo.

o Idioleto: são as marcas pessoais da língua.

o Ritmo: movimento ou ruído que se repete no tempo a intervalos regulares, alternando sons fortes e fracos.

o Sílaba: som ou grupos de sons pronunciados numa só expiração.

6. Técnica de GV x GO para discussão da seção 1 do TP5.